Performance Linguística dos Comunicadores da AN e EPM

O debate tinha como objectivo: Proporcionar um momento de reflexão sobre a importância de os Locutores e Jornalistas dominarem com perfeição o uso da Língua como seu instrumento de trabalho.

RESUMO DAS COMUNICAÇÕES DOS PAINELISTAS

 

Felizmina Velho – Mestre em Linguística – Rádio Moçambique

Da comunicação que apresentou ressaltam os seguintes pontos:

  • Ausência de uma política sobre o uso da língua portuguesa nas emissões da Rádio;
  • Uso indevido do modo conjuntivo;
  • Uso da linguagem familiar na comunicação radiofónica;
  • Mistura das formas de tratamento;
  • Existência de ruído na comunicação devido à influência das Línguas Bantu nas construções dos comunicadores cujo instrumento de trabalho é a LP;
  • Falta de adaptação dos textos extraídos da internet escritos no Português brasileiro

Concluindo, a Doutora Felizmina disse ser necessário que os comunicadores tenham boa competência comunicativa e Linguística de acordo com o Português de Moçambique e não se deixar levar pela influência estrangeira.

Fernanda Fernandes – Mestre em Comunicação – Rádio Moçambique

Na sua comunicação ressaltam os seguintes conselhos:

  • Os comunicadores têm que ter a competência comunicativa de forma a usarem devidamente a Língua que é seu instrumento de trabalho;
  • Os comunicadores devem estar dotados de competência comunicativa, competência Metalinguística e Competência textual de modo a saberem usar os discursos, a fala, os sons e regras gramaticais de acordo com os contextos;
  • Todas as Línguas são expressivas de acordo com os usos e costumes dos falantes.
  • A variante padrão a ser seguida pelos comunicadores da Antena Nacional é o Português Europeu;
  • Os comunicadores devem fazer um esforço para suprir as lacunas e deficiências para que a sua mensagem seja bem compreendida pelos ouvintes;
  • Os comunicadores devem conhecer e respeitar as regras da Língua e as formas de tratamento;
  • Os Comunicadores devem ter uma gramática, no mínimo, para consulta;
  • Na comunicação radiofónica não se deve dizer mais ao menos, é incorrecto;
  • Os comunicadores devem explicar e não questionar;
  • Os comunicadores devem se esforçar para uma competência linguística firme, pois, são o espelho e orgulho da empresa;
  • O Comunicador da Rádio deve saber diferenciar o uso dos seguintes termos: partilhar e Compartilhar; muitas vezes e muitas das vezes
  • Os Comunicadores devem ter habilidades comunicativas, desde a escrita, leitura, palavras e audição.
  • Os comunicadores devem ter bom nível de conhecimento e atitudes correctas perante o público ouvinte; e
  • Um comunicador não deve ser inimigo de texto.

Concluindo, a Doutora Fernanda Fernandes disse que é responsabilidade da Rádio Moçambique educar a sociedade.

Produtor António Novela-EPM

Da sua comunicação ressaltam as seguintes constatações:

  • O grande problema do Emissor Provincial de Maputo é a mistura das Línguas que usam;  Changana e Ronga;
  • Os guiões das Emissões em Línguas Moçambicanas não deviam ser escritos em português para um trabalho a realizar em Línguas Moçambicanas;
  • Os comunicadores não têm o cuidado de usar correctamente a sua língua de trabalho;
  • A maioria dos comunicadores em Changana são polivalentes e não têm formação sobre os usos linguísticos do seu instrumento de trabalho;
  • Os comunicadores em Changana com experiência no uso correcto da língua estão no final da carreira e um já está reformado e trabalha em regime de contrato; e
  • A falta de formação sobre as regras do uso da língua de trabalho no emissor provincial do Maputo cria problema na oralidade e na escrita dos comunicadores nas línguas em uso no emissor.

Propostas de solução:

  • Apostar na formação dos quadros através de cursos de curto e longa duração em técnicas de radiodifusão para a melhoria de performance comunicativa e linguística dos profissionais; e
  • Incentivar os comunicadores que trabalham nas línguas Moçambicanas para se entregarem mais ao trabalho.

Resumo das intervenções dos participantes

ü  A Fonética e a fonologia dos Comunicadores estão ligadas a diversidade linguística, isto é influência da Língua Materna ou nativa;

É bom que os Comunicadores pronunciem a Língua com o seu sotaque;

Existem termos estrangeiros que em linguagem desportiva não tem traduções;

Especificidade da área desportiva;

Em Rádio usa-se o menor número de palavras possíveis;

A falta de formação dos Comunicadores está na origem das dificuldades que encaram durante a sua actividade;

 Falta da política do uso de normas estrangeiras;

 Apela aos comunicadores para que leiam mais e se preocupem com a cultura geral;

Admitir pessoas capazes e não faladoras;

Deve haver um estudo profundo quanto ao uso da Língua;

Há Subalternização das Línguas Bantu;

Necessidade de resgatar a cultura;

 A Política não deve interferir em todas as áreas;

Há falta de conhecimento da variedade do Português que se fala em Moçambique; e

O acordo ortográfico deve ser seguido e cumprido na íntegra.   

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Uso das Línguas Mocambicanas nos tribunais

 

 

Resumo das ideias apresentadas pelos Painelistas.

 Dr. Eliseu Mabasso – Doutorado em Linguística Aplicada.

As Línguas Moçambicanas são consideradas inferiores quando comparadas com a Língua Portuguesa que goza de um privilégio desde a Independência nacional com atribuição do estatuto de Língua oficial, de Prestígio e de ão;

Sobre as Línguas Moçambicanas o artigo 9 da Constituição diz apenas que o Estado valoriza as Línguas Moçambicanas como património cultural e educacional e promove o desenvolvimento e utilização crescente como línguas vinculares da identidade moçambicana (2004), formulação que não especifica o estatuto destas línguas na vida socioeconómica do país no seu artigo número 9;

 O código do processo civil, possui um artigo que consagra a tradução e a interpretação dos pronunciamentos dos réus em tribunais quando estes não são falantes da Língua Portuguesa, sem contudo especificar quem é que paga as despesas da contratação destes, uma vez que o réu não tem recursos financeiros. Os próprios tribunais por vezes preocupam-se em procurar tradutores qualificados nos casos em que  os réus são falante de línguas estrangeiras.

A utilização das Línguas Nacionais nos Tribunais constituirá um exemplo pragmático de uma política que asseguraria que as partes envolvidas em litígios saiam a ganhar;

Todos os Tribunais devem ter pelo menos um intérprete qualificado a tempo inteiro integrado nos seus quadros e pago pelo Estado para permitir que os réus que não dominam a língua portuguesa tenham um tratamento idóneo;

O uso de intérpretes em Tribunais não é uma novidade para o continente africano. A África do sul usa as suas línguas nacionais em Tribunais e para isso o estado providencia o interprete a tempo inteiro;

 Moçambique deve formar urgentemente Tradutores e interpretes em Línguas Nacionais como acontece em outras Línguas;

A Universidade Eduardo Mondlane que já oferece curso de licenciatura em Línguas Bantu, devia também oferecer cursos de tradução e interpretação em Línguas Bantu;

É importante formar Tradutores e Interpretes em fóruns jurídicos;

É preciso que haja vontade política para que possamos ter uma política linguística que proteja os moçambicanos pelo menos quando aparecem em tribunais.

 Dr. Valetim Sambo – Juiz Presidente do Tribunal Superior de Recursos de Maputo 

 Em Moçambique o pluralismo jurídico tem um espaço privilegiado;

No país existem organizações que concorrem pela justiça de forma informal na resolução de conflitos sociais, mas a sua actuação é reconhecida pela Constituição da República;

O nosso país constitui um mosaico na qual para além dos tribunais existem outras instâncias de resolução de diferendos com regras próprias que se afastam de forma substancial da maneira como os tribunais se organizam e operam;

Nas zonas rurais, a AMETRAMO, autoridades tradicionais, grupos dinamizadores e tribunais comunitários desempenham um papel fundamental na resolução de conflitos sociais;

Todos os intervenientes do sector da justiça a nível comunitário têm algo em comum uma vez que trabalham mais próximos das populações e privilegiam o uso das línguas locais;

Nos Tribunais formais o uso das Línguas Moçambicanas tem vindo a ganhar espaço aceitável paulatinamente;

Os Tradutores e Interpretes dos Tribunais não tem formação específica em termo de Línguas, simplesmente dominam a língua local;

Por razões diversas, não são todos os Tribunais que tem tradutores e interpretes;

Os funcionários dos Tribunais estão orientados no sentido de autorizar que o cidadão que não domina a LP fale na sua língua durante o julgamento em que aparece um cidadão que não fala a Língua Portuguesa, fale à sua língua;

Dada a natureza formal e institucional, todo o discurso em tribunal é feita em português;

O Juiz quando verifica uma situação em que o réu não é falante da língua portuguesa pode solicitar um intérprete;

O uso das Línguas Moçambicanas nos tribunais poderá permitir a realização de um bom julgamento e facilitaria aos magistrados entender de forma plena o conteúdo e alcance das palavras dos réus, testemunhas e declarantes e ao mesmo tempo evitar que as partes sejam colocadas em situação em que saiam do julgamento frustrados por não ter conseguido dizer aquilo que pretendiam ou entendido o que foi debatido;

Os Tribunais farão tudo em prol das Línguas Moçambicanas para que nos processos o sentido e o alcance das decisões dos magistrados sejam percebidos por ambas as partes.

Os Tribunais pretendem assegurar que as decisões sejam entendidas e compreendidas pelas partes envolvidas no processo.

 Resumo das intervenções dos participantes

Nos julgamentos devem ser usadas línguas locais uma vez que não são todos que dominam a Língua portuguesa;

O Governo deve criar condições para que a pessoa seja julgada na sua língua materna;

Deve-se valorizar as Línguas Moçambicanas;

Cabe aos Tribunais recrutar quadros superiores para facilitarem o trabalho dos não falantes da Língua Portuguesa;

Deve-se promover o uso das línguas moçambicanas em todas instituições; e

Nos tribunais por vezes os inocentes são condenados por não terem o domínio da língua portuguesa.

   

 

 

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NECESSIDADE DO USO DAS LÍNGUAS MOÇAMBICANAS NOS TRIBUNAIS

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O Núcleo de Línguas da Rádio Moçambique tutelado pela Direcção de Emissões realiza no dia 30 de Maio do corrente ano um debate com o tema: “NECESSIDADE DO USO DAS LÍNGUAS MOÇAMBICANAS NOS TRIBUNAIS.”

O debate tem como objectivo avaliar a importancia do uso das línguas moçambicanas durante os julgamentos pelos cidadão moçambicanos não falantes fluentes da língua portuguesa. 

Oradores:
Professor Doutor Eliseu Mabasso – Professor de linguística na UEM
Representante do Tribunal Supremo.

Moderador:
Alberto Simango – Jornalista da RM

 

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Jornalismo e Programas em Línguas Moçambicanas

Profissionais, académicos  e amantes do Jornalismo participam no dia 31 de Agosto (quarta-feira), as 14 horas, no Estúdio Auditório da Rádio Moçambique, no debate subordinado ao tema: Jornalismo e Programas em Línguas Moçambicanas.

Prtetende – se com o debate, recolher subsídios sobre o acesso a informação sem exclusão linguística em Moçambique. O evento a decorrer no Estúdio Auditório da RM terá um painel constituido por  Salomão Moiane – Director do Magazine Independente, Felizardo Massimbe – Director de Programas na TVM e  Samuel Matusse – Comunicador em Xichangana.

A participação ao evento é gratuita.

Estúdio Auditório da Rádio Moçambique localiza-se no interior da Rádio Moçambique, Rua da Rádio, n. 2, C.P 2000, Maputo.

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Congresso Internacional de História dos Media e do Jornalismo 2011

Conheça o programa clicando aqui e os resumos das comunicações aqui

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Resumo do V debate do núcleo de língua da RM

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Sudecar Novela, António Muchanga, Cristina Magaia, Calisto Paliche e Paulino Baptista

  1. Introdução

A Rádio Moçambique – E.P., através da Direcção de Emissões em Línguas Moçambicanas, realizou aos 27 de Julho de 2011, o V debate do núcleo de língua sob o tema: O Papel da Rádio no Uso das Línguas Moçambicanas na Função Pública. O acto decorreu no Estúdio Auditório da Rádio Moçambique.

O debate tinha como objectivo:

  • Reflectir sobre os ganhos que advêm do uso das línguas moçambicanas na Função Pública;
  • Analisar a viabilidade de os funcionários da Função Pública passarem a atender os utentes que não se comunicam em português, na sua própria língua (moçambicana);
  • Avaliar as estratégias de introdução das línguas moçambicanas na Função Pública;
  • Colher sugestões e pontos de vista dos funcionários públicos, académicos e dos cidadãos anónimos que, qualitativamente, possam contribuir para o projecto de introdução de Línguas Moçambicanas na Função Pública, e
  • Avaliar a legalidade jurídica sobre o uso das línguas moçambicanas na Função Pública a partir do artigo 10 da Constituição da República.

1.1.  Participantes

Participaram no evento, jornalistas, estudantes, funcionários públicos, associações e cidadãos anónimos. O painel foi constituído por individualidades e instituições seguintes:

– Ministério da Função Pública – Dr. Calisto Paliche

– Conselho Municipal da Cidade de Maputo – dra Cristina Magaia

– Associação Mukhero – Sr Sudecar Novela

– Sr António Muchanga – Membro do Conselho do Estado

  1. 2.        Síntese dos aspectos levantados nas comunicações dos painelistas e nas contribuições da plateia.

2.1. Associação Mukhero – Sr Sudecar Novela (presidente da Associação)

  • É urgente a introdução de Línguas Moçambicanas na Função Pública por que muitos membros da Associação Mukhero não falam Português e, têm tido grandes problemas com os funcionários que não aceitam comunicar-se numa língua Moçambicana mesmo sendo falantes da mesma;
  • Muitos funcionários pensam que falar Língua Moçambicana numa instituição pública com os utentes é sinónimo de baixeza e ignorância;
  • O fraco domínio da língua Portuguesa pelos Mukheristas várias vezes induz-lhes à corrupção;
  • O Estado Moçambicano deve criar e aprovar um instrumento legal que autorize o uso das línguas Moçambicanas na Função Pública;

2.2. Conselho Municipal da Cidade de Maputo

  • O Conselho Municipal tem tido dificuldades de divulgar a postura municipal por que está escrita em português e muitos munícipes são falantes fluentes de Línguas Moçambicanas;
  • O Conselho Municipal precisa de traduzir a postura municipal de Português para Xichangana ou Xirhonga para permitir que seja compreendida pela maioria;
  • Muitos munícipes dirigem-se aos serviços municipais em Línguas Moçambicanas, mas os funcionários obrigam-lhes a falar em português o que faz com que não exprimam na totalidade as suas preocupações.

2.3. Função Pública

  • O Ministério da Função Pública reconhece a importância do uso das Línguas Moçambicanas na área;
  • A introdução das Línguas Moçambicanas tem um dilema que é a diversidade linguística, que línguas a introduzir? Todas ou uma em cada região do país?
  • Muitos funcionários públicas falam línguas moçambicanas, por isso é possível introduzir as línguas moçambicanas na Função Pública;

2.4. Contribuições da plateia

  • É importante o uso das LM na função pública porque 95% da população é falante de LM’s e têm dificuldades de se expressar em Português;
  • Falta de um instrumento legal que autoriza o uso das línguas moçambicanas na Função Pública;
  • Desenvolver a literatura em línguas moçambicanas, traduzir e criar termos científicos;
  • Acelerar a expansão da educação bilingue;
  • O governo deve fazer esforço para a introdução das línguas moçambicanas na função pública;
  • A diversidade linguística é um desafio pois muitos moçambicanos são falantes de mais que uma LM;
  • Na primeira fase uso oral e na fase seguinte escrita para redigir requerimentos;
  • Os funcionários evitam falar línguas moçambicanas mesmo sabendo, porque consideram-nas de língua de cão, e portanto, desprezível;
  • O Ministério da Função Pública deve consciencializar os funcionários sobre a importância do uso das LM com os utentes;
  • A postura do Conselho Municipal da Cidade de Maputo deve ser traduzida;
  • Os conselhos Municipais devem apostar no uso das línguas moçambicanas;
  • Os BAU´s devem considerar profundamente o uso de LM’s.
  1. 3.        Conclusão

Do debate constatou-se que tanto para os funcionários públicos, professores e estudantes universitários, profissionais de comunicação social, associações assim como para cidadãos anónimos, a introdução das línguas moçambicanas na Função Pública seria uma oportunidade aos não falantes do Português, de se exprimir e explicar as suas preocupações sem limitações. A implementação das línguas moçambicanas na Função Pública deve ser por fases: Primeiro oralmente para permitir que a população possa apresentar as suas preocupações na língua que melhor dominam; a segunda fase escrita, a população poderá redigir documentos na língua que melhor domina.

Para concretização deste projecto é importante a criação de um instrumento legal que autorize o uso das línguas moçambicanas na Função Pública; traduzir as posturas municipais.

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Sugestão de Leitura [ 2 ]

O livro é uma versão actualizada e ampliada de Ainda Bem Que Me Pergunta, publicado pela editorial Notícias.

É um livro que apresenta questões sobre Como escrever com clareza e rigor semântico? Como estruturar uma noticia, uma reportagem, uma entrevista ? Como elaborar os respectivos títulos? Como evitar “armadilhas” ortográficas e gramaticais ?

As regras da escrita e de titulação são apresentadas, neste manual, de uma forma clara e simples, exemplificadas por textos e frases retiradas, na maioria, de jornais e revistas portuguesas de informação geral. Guia para jornalistas, colaboradores da imprensa, professores e estudantes  de jornalismo, bem como para todos os que, por obrigação profissional, têm de escrever correctamente, Ainda Bem Que Me Pergunta contém indicações concretas e fundamentadas que, além do mais, visam contribuir para que os leitores criem um estilo próprio e elegante de escrita. Mas também, um minidicionário das dificuldades gramaticais mais comuns e a relação das principais alterações introduzidas na nossa língua pelo novo Acordo Ortográfico.

[ In Ainda Bem Que Me Pergunta, 2010 ]

Título : Ainda Bem Que Me Pergunta

Editora : Casa das Letras

Autor : Daniel Ricardo

Ano: 2010

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Debate no Estúdio Auditório da RM, 27 de Julho, 14 horas.


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Jornadas de Linguística e Radiodifusão nos dias 28 e 29 de Setembro em Maputo

Profissionais de diversas áreas ligadas a Linguistica e Comunicação Social estarão reunidos no mês de Setembro em Maputo. No encontro  pretende -se reflectir sobre os desafios do jornalismo nas línguas moçambicanas. Conheça os temas para reflexão :

– O papel da cooperação internacional no uso das línguas locais nos media no âmbito da boa governação e desenvolvimento sustentável

– O Papel das línguas moçambicanas na construção da nação e da moçambicanidade.

– Que estatuto para as línguas moçambicanas ? Revisitando os artigos 9 e 10 da Constituição da República.

– O uso das LM em conteúdo de  Mudança comportamental, Social e Publicidade

– Participação Politica e Línguas moçambicanas

– O papel da Rádio na massificação e valorização das LM

– Conteúdos em línguas moçambicanas e novas tecnologias

– Que ortografia para línguas moçambicanas

–  Planificação Linguística e gestão de canais multilingue

–  Uso das línguas moçambicanas na Radiodifusão 

Sob o lema “Jornalismo e as línguas moçambicanas”, estas são as VII Jornadas de Linguistica e Radiodifusão que Rádio Moçambique organiza através da direcção de Línguas moçambicanas, DELIM.

As jornadas em referência tem apoio da UNESCO.

para mais informações: delim.rm@gmail.com

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